quarta-feira, 4 de junho de 2008

Capixabas vão percorrer 800 km de Vitória a São Paulo em bicicletas


São 800 quilômetros de Vitória até Aparecida do Norte, em São Paulo, uma viagem que dois capixabas farão em bicicletas. Nocymar Silveira, de 33 anos, trabalha no departamento de apoio logístico e exportação de uma empresa em Vila Velha e irá aproveitar as férias de junho para botar a bicicleta na estrada na companhia de um amigo. O mais importante para o ciclista é a paixão pela bicicleta e por viajar. A viagem começa neste sábado(07) e o percurso irá levar, em média, três dias e meio, porque os dois irão pedalar somente durante o dia e o início da tarde. “Nós damos preferência para pedalar durante o dia, começando por volta das 6 horas, enquanto tiver sol a gente está pedalando. Se tiver algum imprevisto a gente leva farol, mas o objetivo é pedalar durante o dia”, explicou o ciclista.Morador do bairro São Cristovão, em Vila Velha, Nocymar faz ciclismo há 14 anos e freqüentemente faz trilhas na montabike no Morro do Moreno e na Barra do Jucu, em Vila Velha. A aventura é pelo prazer de conhecer lugares novos e praticar exercício. O ciclista já fez o mesmo percurso até Aparecida do Norte no ano passado, mas resolveu repetir a dose para acompanhar o amigo. Para a jornada, os dois levarão os equipamentos básicos de segurança, luvas e capacetes, além de barrinhas energéticas, carboidratos em gel e chocolates para momentos em que a fome apertar. Com o intuito de não atrasar a viagem, os atletas ficarão sem almoçar, vão parar apenas para a refeição noturna, quando forem dormir em hotéis. Segundo Nocymar, o esforço vale a pena e o gasto máximo da viagem sai em torno de R$ 200,00. No ano passado, quando foi para Aparecida do Norte pela primeira vez, o ciclista sofreu com uma chuva muito forte no último dia da viagem, mas mesmo assim não levará capa de chuva, porque segundo Nocymar, isso atrapalharia a performance durante o percurso. Os pneus da bicicleta nunca furaram, mas caso isso aconteça, a câmara de ar e os remendos também estarão na mochila dos ciclistas. “O único perigo que sofri foi ano passado em Volta Redonda, quando um caminhão passou muito perto, fora isso não existem muitos perigos não. Hoje em dia os motoristas estão mais orientados, eles vêem o capacete e já nos respeitam como atletas”, contou.Nocymar já planeja a aventura do ano que vem. Ele pretende ir pedalando até o Uruguai. Para o feito ocorrer, o ciclista vai pedir um auxílio financeiro para a empresa onde trabalha.

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